sábado, 12 de outubro de 2013

Súcubo


Súcubo
(Emiliano Perneta )

Desde que te amo, vê, quase infalivelmente,
Todas as noites vens aqui. E às minhas cegas
Paixões, e ao teu furor, ninfa concupiscente,
Como um súcubo, assim, de fato, tu te entregas...

Longe que estejas, pois, tenho-te aqui presente.
Como tu vens, não sei. Eu te invoco e tu chegas.
Trazes sobre a nudez, flutuando docemente,
Uma túnica azul, como as túnicas gregas...

E de leve, em redor do meu leito flutuas,
Ó Demônio ideal, de uma beleza louca,
De umas palpitações radiantemente nuas!

Até, até que enfim, em carícias felinas,
O teu busto gentil ligeiramente inclinas,
E te enrolas em mim, e me mordes a boca!

Lésbia



Lésbia
(Cruz e Souza)

Cróton selvagem, tinhorão lascivo,
planta mortal, carnívora, sangrenta,
da tua carne báquica rebenta
a vermelha explosão de um sangue vivo.

Nesse lábio mordente e convulsivo,
ri, ri, risadas de expressão violenta
o Amor, trágico e triste, e passa, lenta,
a morte, o espasmo gélido, aflitivo...

Lésbia nervosa, fascinante e doente,
cruel e demoníaca serpente
das flamejantes atrações do gozo.

Dos teus seios acídulos, amargos,
fluem capros aromas e os letargos,
os ópios de um luar tuberculose...

Na penumbra


Na penumbra
(Raimundo Correia)

Raiava, ao longe, em fogo a lua nova,
Lembras-te?... apenas reluzia a medo,
Na escuridão crepuscular da alcova
O diamante que ardia-te no dedo...

Nesse ambiente tépido, enervante,
Os meus desejos quentes, irritados,
Circulavam-te a carne palpitante,
Como um bando de lobos esfaimados...

Como que estava sobre nós suspensa
A pomba da volúpia; a treva densa
Do teu olhar tinha tamanho brilho!

E os teus seios que as roupas comprimiam,
Tanto sob elas, túmidos, batiam,
Que estalavam-te o flácido espartilho!

Boa-noite


Boa-noite
(Castro Alves)

Boa noite, Maria! Eu vou-me embora.
A lua nas janelas bate em cheio...
Boa noite, Maria! É tarde... é tarde...
Não me apertes assim contra teu seio.

Boa noite!... E tu dizes – Boa noite.
Mas não digas assim por entre beijos...
Mas não me digas descobrindo o peito,
– Mar de amor onde vagam meus desejos.

Julieta do céu! Ouve.. a calhandra
já rumoreja o canto da matina.
Tu dizes que eu menti?... pois foi mentira...
...Quem cantou foi teu hálito, divina!

Se a estrela-d'alva os derradeiros raios
Derrama nos jardins do Capuleto,
Eu direi, me esquecendo d'alvorada:
"É noite ainda em teu cabelo preto..."

É noite ainda! Brilha na cambraia
– Desmanchado o roupão, a espádua nua –
o globo de teu peito entre os arminhos
Como entre as névoas se balouça a lua...

É noite, pois! Durmamos, Julieta!
Recende a alcova ao trescalar das flores,
Fechemos sobre nós estas cortinas...
– São as asas do arcanjo dos amores.

A frouxa luz da alabastrina lâmpada
Lambe voluptuosa os teus contornos...
Oh! Deixa-me aquecer teus pés divinos
Ao doudo afago de meus lábios mornos.

Mulher do meu amor! Quando aos meus beijos
Treme tua alma, como a lira ao vento,
Das teclas de teu seio que harmonias,
Que escalas de suspiros, bebo atento!

Ai! Canta a cavatina do delírio,
Ri, suspira, soluça, anseia e chora...
Marion! Marion!... É noite ainda.
Que importa os raios de uma nova aurora?!...

Como um negro e sombrio firmamento,
Sobre mim desenrola teu cabelo...
E deixa-me dormir balbuciando:
– Boa noite! –, formosa Consuelo...

Seio de virgem

Seio de virgem
(Álvares de Azevedo)

[...]
0 que eu sonho noite e dia,
O que me dá poesia
E me torna a vida bela,
O que num brando roçar
Faz meu peito se agitar,
E o teu seio, donzela!

Oh! quem pintara o cetim
Desses limões de marfim,
Os leves cerúleos veios
Na brancura deslumbrante
E o tremido de teus seios?

Ouando os vejo, de paixão
Sinto pruridos na mão
De os apalpar e conter...
Sorriste do meu desejo?
Loucura! bastava um beijo
Para neles se morrer!

Lettera amorosaL


Lettera amorosa
(Eugénio de Andrade)

Respiro o teu corpo:
sabe a lua-de-água
ao amanhecer,
sabe a cal molhada,
sabe a luz mordida,
sabe a brisa nua,
ao sangue dos rios,
sabe a rosa louca,
ao cair da noite
sabe a pedra amarga,
sabe à minha boca.

Entrevista


Entrevista
(Adélia Prado)

Um homem do mundo me perguntou:
o que você pensa do sexo?
Uma das maravilhas da criação eu respondi.
Ele ficou atrapalhado, porque confunde as coisas
e esperava que eu dissesse maldição,
só porque antes lhe confiara:
o destino do homem é a santidade.
A mulher que me perguntou cheia de ódio:
você raspa lá? Perguntou sorrindo,
achando que assim melhor me assassinava.
Magníficos são o cálice e a vara que ele contém,
peludo ou não.
Santo, santo, santo é o amor que vem de Deus,
não porque uso luva ou navalha.
Que pode contra ele o excremento?
Mesmo a rosa, que pode a seu favor?
Se "cobre a multidão dos pecados e é benigno,
como a morte duro, como o inferno tenaz",
descansa em teu amor, que bem estás.

Arreitada donzela

Arreitada donzela em fofo leito
(Manuel Maria Barbosa du Bocage)

Arreitada donzela em fofo leito
Deixando erguer a virginal camisa,

Sobre as roliças coxas se divisa
Entre sombras subtis pachocho estreito.

De louro pêlo um círculo imperfeito
Os papudos beicinhos lhe matiza;
E a branda crica nacarada e lisa,
Em pingos verte alvo licor desfeito.

A voraz porra, as guelras encrespando,
Arruma a focinheira, e entre gemidos
A moça treme, os olhos requebrando.

Como é inda boçal, perder os sentidos;
Porém vai com tal ânsia trabalhando,
Que os homens é que vêm a ser fodidos.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Araras Versáteis

Araras Versáteis
(Hilda Hilst)

Araras versáteis. Prato de anêmonas.
O efebo passou entre as meninas trêfegas.
O rombudo bastão luzia na mornura das calças e do dia.
Ela abriu as coxas de esmalte, louça e umedecida laca

E vergastou a cona com minúsculo açoite.
O moço ajoelhou-se esfuçando-lhe os meios
E uma língua de agulha, de fogo, de molusco
Empapou-se de mel nos refolhos robustos.

Ela gritava um êxtase de gosmas e de lírios
Quando no instante alguém
Numa manobra ágil de jovem marinheiro
Arrancou do efebo as luzidias calças

Suspendeu-lhe o traseiro e aaaaaiiiii...
E gozaram os três entre os pios dos pássaros
Das araras versáteis e das meninas trêfegas.

Volúpia imortal


Volúpia imortal
(Augusto dos Anjos)

Cuidas que o genesíaco prazer,
Fome do átomo e eurítmico transporte
De todas as moléculas, aborte
Na hora em que a nossa carne apodrecer?!

Não! Essa luz radial, em que arde o Ser,
Para a perpetuação da Espécie forte,
Tragicamente, ainda depois da morte,
Dentro dos ossos, continua a arder!

Surdos destarte a apóstrofes e brados,
Os nossos esqueletos descamados,
Em convulsivas contorções sensuais,

Haurindo o gás sulfídrico das covas,
Com essa volúpia das ossadas novas
Hão de ainda se apertar cada vez mais!

Elogio do pecado

 Elogio do pecado
(Bruna Lombardi)

Ela é uma mulher que goza
celestial sublime
isso a torna perigosa
e você não pode nada contra o crime
dela ser uma mulher que goza

você pode persegui-la, ameaçá-la
tachá-la, matá-la se quiser
retalhar seu corpo, deixá-lo exposto
pra servir de exemplo.
É inútil. Ela agora pode resistir
ao mais feroz dos tempos
à ira, ao pior julgamento
repara, ela renasce e brota
nova rosa

Atravessou a história
foi queimada viva, acusada
desceu ao fundo dos infernos
e já não teme nada
retorna inteira, maior, mais larga
absolutamente poderosa.

O lupanar


O lupanar
(Augusto dos Anjos)

Ah! Por que monstruosíssimo motivo
Prenderam para sempre, nesta rede,
Dentro do ângulo diedro da parede,
A alma do homem polígamo e lascivo?!

Este lugar, moços do mundo, vêde:
É o grande bebedouro colectivo,
Onde os bandalhos, como um gado vivo,
Todas as noites, vêm matar a sede!

É o afrodístico leito do hetairismo,
A antecâmara lúbrica do abismo,
Em que é mister que o gênero humano entre,

Quando a promiscuidade aterradora
Matar a última força geradora
E comer o último óvulo do ventre!

A puta

A puta
(Carlos Drummond de Andrade)

Quero conhecer a puta.
A puta da cidade. A única.
A fornecedora.
Na rua de Baixo
Onde é proibido passar.
Onde o ar é vidro ardendo
E labaredas torram a língua
De quem disser: Eu quero
A puta
Quero a puta quero a puta.

Ela arreganha dentes largos
De longe. Na mata do cabelo
Se abre toda, chupante
Boca de mina amanteigada
Quente. A puta quente.

É preciso crescer esta noite inteira sem parar
De crescer e querer
A puta que não sabe
O gosto do desejo do menino
O gosto menino
Que nem o menino
Sabe, e quer saber, querendo a puta.

O mundo é grande


O mundo é grande
(Carlos Drummond de Andrade)

O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.

Sossegue coração

Sossegue coração
(Paulo Leminsky)

sossegue coração
ainda não é agora
a confusão prossegue
sonhos afora

calma calma
logo mais a gente goza
perto do osso
a carne é mais gostosa

Indagação


Indagação
(Carlos Drummond de Andrade)

Como é o corpo?
Como é o corpo da mulher?
Onde começa: aqui no chão
Ou na cabeleira, e vem descendo?
Como é a perna subindo e vai subindo
Até onde?
Vê-la num corisco é uma dor
No peito, a terra treme.
Diz-que na mulher tem partes linda
E nunca se revelam. Maciezas
Redondas. Como fazem
Nuas, na bacia, se lavando,
Para não se verem nuas nuas nuas?
Por que dentro do vestido muitos outros
vestidos e brancuras e engomados,
Até onde? Quando é que já sem roupa
É ela mesma, só mulher? E como que faz
Quando que faz
Se é que faz
O que fazemos todos porcamente?

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha
(Florbela Espanca)

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus barcos...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...

Amor é bicho instruído



Amor é bicho instruído
(Carlos Drummond de Andrade)

Amor é bicho instruído
Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.

Arte de amar


Arte de amar
(Manuel Bandeira )

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus – ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

Inédito


Inédito
(António Botto)

Nunca te foram ao cu
Nem nas perninhas, aposto!
Mas um homem como tu,
Lavadinho, todo nu, gosto!

Sem ter pentelho nenhum
com certeza, não desgosto,
Até gosto!
Mas... gosto mais de fedelhos.

Vou-lhes ao cu
Dou-lhes conselhos,
Enfim... gosto!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Às onze e meia


Às onze e meia da noite
rastejam cobras na lama
onde afocinham as putas
Senhoras Donas da Cama.
Mas as putas que são putas.
Não as que têm a fama

Joaquim Pessoa

A Liga




“Louva-a-deus martins agarrou o marido pela cintura, enlaçou-o
ternamente, acariciou-o e fez amor com ele até atingir o orgasmo.
Depois, como é normal entre os louva-a-deus, ele, submisso
e resignado, entregou-se inteirinho para que ela o devorasse,
e assim sucedeu: louva-a-deus martins foi retraçando o companheiro
com os seus finíssimos dentes, lenta e ritualmente, até que dele
nada restou senão uma ligeira azia que a terrível amante combateu
com duas ou três dentadinhas numa folha de hortelã.
Ah. suspirou ela, que destino o meu!... amar é a minha perdição!...
E, rapidamente convocou as outras louva-a-deus para uma reunião
extraordinária, que veio a realizar-se no cimo de um loureiro,
de onde ninguém saiu sem que ficassem aprovados os estatutos
da nova-liga-feminina-para-a-defesa-dos-machos. Machistas!,
gritaram no final, em coro, as não aderentes, de temperamento
mais ardente ou de maior apetite. E, a partir daí, naquele imenso
campo de girassóis, as louva-a-deus ficaram divididas (até quando?)
em duas espécies: as que comem os machos e as que se deixam comer”.

Joaquim Pessoa

Canção Erótica




Alegria é este pássaro que voa
Da minha boca à tua. É este beijo.
é ter-te nos meus braços toda nua.
Sentir-me vivo. E morto de desejo.

Alegria é este orgasmo. Esta loucura
De estar dentro de ti. E assim ficar.
Como se andasse perdido e à procura
De possuir-te.
E possuir-te devagar...

Joaquim Pessoa

Uma por dia




Gosto muito de ti. Gosto de ti
como nunca gostei de mais ninguém.
E as coisas que sinto e que senti
são tantas e tão boas que um harém

não me daria um prazer assim.
Tão forte, tão bonito, tão intenso
que, juro, ou não me chame Joaquim,
que de ti, mais que muito, gosto imenso!

Nem tu fazes ideia da alegria,
do bom que é poder dar uma por dia
e às vezes mais que uma, por atraso.

E são tantas por ano as alegrias
trezentos e sessenta e cinco dias,
E a do ano bissexto, se é o caso!

Joaquim Pessoa

E quem sabe um dia talvez casar




Em vez de uma pachacha suculenta
preferes, bem peludo, um peito de homem.
A mim nada me importa o que os outros comem,
importa-me comer o que alimenta

o desejo carnal que me devora
o sexo e a riqueza dos sentidos.
O que mais interessa a ti são os maridos
mas eu prefiro um rabo de senhora

ardente como as dunas do deserto,
embriagante só de o ver por perto,
comovente depois de penetrado.

Mas se podes sentir coisas assim
feliz com algum homem, não é por mim
que vais ser impedido ou criticado.

Joaquim Pessoa

Gourmet




Teus grandes lábios para eu beijar!
E os pequenos também. Meter a língua
entre uns e outros para os provar
porque há mesmo diferença. Eu distingo-a.

Sabem os grandes a frutos africanos
às vezes com um toque a malvasia
quando a língua desliza até ao ânus.
Os pequenos sabem sempre a maresia.

Que entradas da mais bela refeição
que é o teu corpo todo sem exceção
pelo qual eu salivo de prazer!

Nenhuma das dietas necessárias
impede que essas coxas extraordinárias
sejam o que há de melhor para comer.

Joaquim Pessoa

Para grandes males, grandes remédios…




Sabia que voltavas. Estava à espera
que tudo se acalmasse. E acalmou.
Foi como o inverno frio que passou
e deu lugar por fim à primavera.

Chegaste ainda um pouco convencida
que a razão toda estava do teu lado
e eu que raramente estou zangado
procurei solução descontraída:

sentei-te no meu colo, acariciei
teus seios, tuas coxas, teu umbigo,
mordi a tua língua e já nem sei

quantas mais coisas fiz então contigo.
Porém, uma das coisas que te dei,
queres sempre a dobrar e eu não consigo.

Joaquim Pessoa

Tens dezenove...


Tens dezenove nos preliminares,
dezoito em sexo oral e quando fodes
vais sempre além do quinze, mas tu podes
melhorar muito a nota se estudares.

Quando te pões de gatas, é profunda
a satisfação no teste. Sem favor.
Mas do que mais gostava o professor
era dar um excelente à tua bunda.

A esse peito ereto dou um vinte
quando o acaricio com requinte,
babado como um porco por bolota.

Na grande faculdade que é a cama,
quanto mais se estuda, mais se ama,
e quanto mais amor, melhores notas.

Joaquim Pessoa

Pum catrapum pum


“Pum catrapum pum, pum catrapum pum”,
assim, todas as noites, tal e qual.
Ritmo como este nunca ouvi nenhum,
nem um concerto a vozes tão banal.

É sempre a mesma coisa. À mesma hora.
Já sei tudo de cor, está no ouvido.
Este casal que aqui por cima mora
não consegue passar despercebido.

Diz ela: “mete agora, assim, mais fundo…”,
Riposta ele: “isto é o fim do mundo!”,
fazendo o melhor de que é capaz.

Nestas casas do século dezoito,
chamadas pombalinas, não há coito
que nos deixe dormir a noite em paz.

Joaquim Pessoa

Mitos e realidades


Tens a coisa pequena mas que importa
se a questão nunca é do tamanho.
Ela pode ser grande e já estar morta
ou pequena e campeã do arreganho.

Ao centímetro não há felicidade
que possa ser medida, pois então!
Para poder impôr-se, a coisa há-de,
muito mais que tamanho, ter tesão.

É tudo o que deves ter em conta.
O resto é conversa rasa e tonta
se não promoçãozinha pessoal.

Só tens de cumprir o compromisso.
E não te esqueças nunca para isso,
tomar o compromisso também vale.

Joaquim Pessoa