domingo, 21 de dezembro de 2008

hunters from tombs







O coração humano recusa-se a acreditar num universo sem uma finalidade. (Kant)


Porque existir, amar, sofrer, brigar, erguer monumentos, enfrentar o mar desconhecido, ir ao espaço, se tudo é simplesmente finito, é fim? A morte é o grande emblema desse desfecho inapropriado do incrível homem, é antes mesmo o começo, pois começamos a morrer no momento em que nascemos, o fim é o desfecho do início.
Esse fim inadiável, pelo menos por enquanto, se faz coroado nos túmulos. Novas moradas para a matéria, ela sim, certamente fica, e talvez, a alma, a essência do homem, seja de alguma forma imortal, inteligível. Enquanto não temos essa certeza, ou até para quem tem, tentemos viver de tal modo que, quando morrermos, até o homem da agência funerária lamente a nossa morte, aproveitemos os dias, os minutos, Balzac pouco antes de entrar em coma disse, Oito dias com febre! Poderia ter escrito mais um livro!
Enxergar a morte, fotografar uma das suas representações, os Túmulos, longe de morbidez, é simplesmente mais uma reflexão sobre a vida. Encerramos assim nossa primeira postagem com a frase escrita no túmulo de Alexandre Mágno:

- Um túmulo basta agora àquele para quem não bastava o mundo inteiro.



P.S. chegaremos la um dia, sim, iremos ao túmulo de Alexandre, e Vivos!!!!!






Publicaremos uma série de Fotos do Belíssimo Cemitério São João Batista de Fortaleza Ceará. Um lugar que transborda história, cultura. Hoje é um local seguro e muito bem limpo. Parabens a atual administração.

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