terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Morte Bela...

Quem ainda nao leu a primeira postagem com certeza vai estranhar essa, por isso, leia primeiro e depois retorne.

"Vamos ter leitos de sutis odores,
Divãs que às fundas tumbas são iguais,
E sobre a mesa as mais estranhas flores,
Brotando para nós no azul em paz."
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Em a "Morte dos Amantes" de Baudelaire (autor do clássico "Os Paraísos Artificiais, ópio e haxixe (1860)") retomo a discursão sobre o túmulo. Lembra da frase para Alexandre, O Grande: "Um túmulo basta agora àquele para quem não bastava o mundo inteiro." Em Baudelaire, Divãs que às fundas tumbas são iguais..., remete ao inapropriado desfecho do homem, o túmulo, suntuoso ou não, seja uma pirâmide, seja uma vala coletiva, enfim, para a matéria basta. Historicamente apenas um relato de alguém que conseguiu sair do seu tumulo com as próprias pernas, ao mesmo tempo que tantas múmias egípcias, nos sonhos de imortalidade, atravessaram os tempos numa imortalidade impensada, mas notória, atravessando continentes até então desconhecidos.
Os dois túmulos a seguir são do Cemitério São Joao Batista de Fortaleza. É incrivel o que se pode encontar de belo naquele local. Lógico que se fossemos postar tudo que gostamos alí passariamos uns 2 anos.


Tenente Corenel Antonio Gonçalves da Justa (O pessoal de Fortaleza vai indentificar logo o nome.)













Agora vamos para o Túmulo do Senador Virgilio Távora (que foi Governador do Estado tambem) as colunas romanas, talvez em referencia ao seu nome, são incríveis, assim como a escultura de Jesus.




















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